quinta-feira, 19 de março de 2009

Eu sou uma bruxa - parte I



Esse texto - que vou postar em cinco partes - é de autoria desconhecida. Não sei inclusive se é uma livre tradução. Dei algumas incrementadas nele, então já ficou mais com a minha cara.

---
Muito prazer, eu sou uma bruxa. Sou descendente dos sobreviventes da inquisição. Não precisa ter medo de mim, eu não sou uma pessoa má.
Não trabalho para o demônio e não estou interessada em satã. Esse ser foi inventado pelos cristãos durante a idade média para difamar a religião dos camponeses; se quiser confirmar essa informação, procure alguma referência à satã no antigo testamento, não há nenhuma.
Satanismo é uma forma de anti-cristianismo, e eu não sou anti-cristã, simplesmente não sou cristã, assim como os budistas, os índios americanos, os taoístas, os aborígenes australianos etc.
Eu não vou à igreja aos domingos e nem em nenhum outro dia. Jesus Cristo não é meu salvador. Ele foi um homem sagrado e iluminado que viveu há mais de dois mil anos atrás. Ele tem grande importância para a humanidade, assim como Buda, como Maomé, como Mahatma Ghandi, como Madre Tereza de Calcutá, entre outros homens e mulheres santos que estiveram na terra com belos propósitos. Eu não temo ir para o inferno porque não acredito nele tanto quanto não acredito no diabo.
Acredito em reencarnação, que voltarei para esse mundo ou outro e viverei outra vida. Meu espírito necessita sempre estar evoluindo.
Eu não sou má. Dizer às pessoas que eu sou uma "bruxa do bem" ou perguntar-me se sou uma boa bruxa implica que há bruxas do mal. Há pessoas más no mundo, e há pessoas que escolheram usar as forças da Natureza com o propósito de fazer mal aos outros. Essas pessoas NÃO SÃO BRUXAS! A lei principal da bruxaria é "Faça o que quiseres sem a ninguém prejudicar".
Por favor, não me pergunte sobre sacrifício de gatos ou profanação a igrejas. Eu amo meus gatos. Em nossa religião, não necessitamos de nenhum tipo de sacrifício, seja humano ou animal. Isso é um completo absurdo. Quanto à profanação de igrejas, por favor, eu não sou vândalo! Respeito as crenças dos outros. Eu não vou a igrejas e sinagogas até que um amigo de outra religião me convide para uma ocasião especial. Se eu tiver que entrar em uma igreja, não vou ter um "ataque divino", assim como se um cristão ou um judeu ou um budista vem a um ritual pagão, nossos deuses não o atacarão até morrer. Não é algo a se pensar?

(continua!)

Um comentário:

  1. O mais incrível é que parece que vc disse tudo o que eu sinto,e não revelo para mim mesma. Sim que sou diferente, sinto as 'coisas' diferentes. Etbm me sinto confusa...
    cassiane

    ResponderExcluir